3 dicas do neuromarketing para o Corretor de Imóveis
28 de Outubro de 2016 / Para Corretores
Um novo campo de estudo dentro do marketing vem tomando forma e se solidificando ultimamente: a forma como tomamos nossas decisões e como nosso cérebro reage e cria suas preferências através das experiências de vida que acumulamos ao longo dos anos. Se você for capaz de interferir no processo de decisão de compra, você estará um passo à frente de sua concorrência. O Neuromarketing está aí para ajudar a todos, inclusive você, corretor! Confira as dicas:
1. Amamos imagens e movimentos
Nossa capacidade de processar imagens é infinitamente maior do que textos. Cerca de 90% dos dados que o nosso cérebro processa é visual. Em outras palavras, tudo aquilo que engloba mais sentidos do nosso corpo para transmitir sua mensagem é mais interessante e instigante. Portanto, para começo de conversa, invista na qualidade das fotografias e dos vídeos dos seus imóveis que você vende ou aluga. Ah, sua “imagem pessoal”, a forma como você se apresenta, se veste, seu cabelo, maquiagem, tudo isso é processado pelo cérebro do seu cliente durante o atendimento. Ele processa mais a imagem do que aquilo que você fala e você vai ter de explicar. Capriche no visual.
2. Nosso cérebro é primitivo
Por mais que você seja uma pessoa racional, mecânica e prática, você é dotado de um cérebro primitivo que é 100% emocional e que reage, na maioria das vezes, de forma instintiva e automática. A parte do cérebro chamada reptiliana é a mais antiga e o marketing tira vantagem disso. Mas como isso pode ser útil para o corretor de imóveis? Sabendo disso, você deve prestar muita atenção a sua comunicação, o que o seu cliente vê primeiro quando entra em seu website, o título do seu e-mail marketing, as suas postagens no Facebook e a todos os detalhes que possam gerar alguma reação instantânea. Você pode e deve trabalhar com as emoções: alegria, segurança, conforto e até com os seus medos.
3. Amamos ou odiamos rostos
Nossos cérebros foram treinados a identificar quem nos traz algum tipo de ameaça e com quem podemos criar relacionamentos. Por conta disso, desde o nascimento estamos acostumados a reconhecer e ter preferências por tipos de rostos humanos (a parte do nosso cérebro responsável por isso é próxima daquela responsável por nossas emoções). Como você pode tirar vantagem disso? Usando rostos em seus materiais de comunicação e marketing, em suas landing pages, e-mails e todo material criado para conduzir o seu cliente a uma ação.
Essas três descobertas sobre o funcionamento do cérebro humano e o seu relacionamento com o marketing podem parecer meros detalhes, porém se você observar mais a fundo, vai perceber que muitas vezes você reage dessa forma com diferentes produtos, serviços e marcas de outros setores. Então, se funciona com você, pode também funcionar a seu favor.